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Lua rosa/fada
Espalhada no céu dos meus olhos
Caminhante eu sigo procurando o teu corpo nessa imensidão
do mundo
(Em nem uma outra mulher encontrei tão bela constelação!)
Uma mariposa cronista conta de nós dois
Diz dos vagalumes, borboletas, violetas temporãs
Flor do Seridó, serras, campos, casebres, rãs
Dentro dos contos bem costurados da nossa história...
Lua rosa – suave perfume de
mandarinas maduras
Tulipas angélicas, crenças de amor eterno
Alianças diamantadas – signos de
cama
Dois animais em busca de um orgasmo etéreo
Lembre-se das praças, amor... Do canto da praia
Do sangue amoroso do deitar primeiro daquele novembro...
Chovia... E nossa agonia, amor... Era a agonia dos que
amam enternecidos
E essa lua rosa/fada, querida
É só mais um sinal das coisas que se eternizam
É mais um tijolo na construção do nosso templo do para
sempre
Verso amoroso de mais uma poesia.
-
Radyr Gonçalves
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