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Veja
A moça quase nua fala de biscoitos
Não tenha um coito
São biscoitos de maisena apenas
A moça de seio dourado
Finge ser livre
Desnuda
Diz não ter cadeados
Mas está presa, coitada
Presa na busca de sua liberdade de fêmea
A moça de bunda de fora
Não sabe onde mora
Nem bem o que quer
A liberdade, mulher
Ninguém sabe onde mora
Mas chegará a hora
Em que toda liberdade
Estará não no nu
Mas na morte
Que bate à porta
Cheia de asas
Com suas brasas
E teses do céu
Do inverno
Falando da única religião verdadeira:
O pó.